Nos dias de hoje é considerado como uma das muitas técnicas de desenvolvimento do potencial criativo de uma pessoa adulta, que alia perseverança, inteligência e senso de observação.

Não por acaso, serendipity foi utilizada em 1,968, na primeira exposição de arte digital: “Cybernetic Serendipity - the computer and the arts” (curadoria de Jasia Reichardt) no Instituto de Artes Contemporâneas de Londres.

Tenho a impressão que Serendipity é quase que a síntese da criação de minhas poéticas digitais, pois às vezes sinto que não tenho o total domínio sobre a imagem, pois a quantidade de curvas, nós, béziers, e objetos que compõem as imagens vetoriais de minha autoria, são normalmente muito vastos, além das possibilidades infinitas de intervenções nos trabalhos impressos.

É por este motivo que reconheço o meu ateliê como um grande laboratório, onde percebo como as novas abordagens em arte, design e tecnologia, podem andar juntas, proporcionando uma gama de possibilidades de produção artística infinita.

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