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É de se esperar que, o avanço tecnológico, o modo de expressão artística tenha igualmente sofrido profundas alterações. Com o incremento da capacidade de armazenar dados e a velocidade de processamento dos mesmos, conseguimos, enfim (dentre outras atividades inerentes à atividade computacional), capturar, modificar e produzir imagens, quer seja através de ferramentas de captura; softwares específicos e, por fim, a programação.

A primeira grande mostra de arte e novas tecnologias  se deu em 1.968, com a exposição Cibernetic Cerendipity – the computer and the arts, com curadoria de Jasia Reichardt, no Instituto de Artes Contemporâneas de Londres.

Foi a primeira tentativa de mostrar o resultado da arte e da música criada com o computador.

Os primeiros passos foram dados, em meados do Século XX, por pioneiros como Georg Ness, Frieder Nake, Vera Molnar, Michael Noll, Hiroshi Kawano e Manfred Mohr que experimentaram a criação artística baseada em algoritmos (Lieser, Wolf – 2.010).

Em 2.002, a Escola de Comunicação e Ates da USP, inicia um ciclo de eventos  intitulados “Acta Media  – Simpósio Internacional de Artemídia e Cultura Digital “,  com o objetivo de informar, renovar e questionar o meio artístico e cultural brasileiro, abordando questões fundamentais sobre possibilidades da arte contemporânea e formas alternativas de comunicação na emergente cultura digital do Brasil.

Tive a oportunidade de, em 2.003 participar do Simpósio ACTA Media II - Simpósio Internacional de Artemídia e Cultura Digital, no Museu de Arte Contemporânea – USP, com os mesmos objetivos.


No mesmo ano, o Instituto Itaú Cultural, apresenta a mostra “A Subversão dos Meios”, revelando como o experimentalismo característico da arte contemporânea impulsionou o uso de recursos tecnológicos pelos artistas, subvertendo a tradição.

Estes eventos me inspiraram a iniciar uma investigação sobre o tema Arte e Tecnologia, com interesse particular na criação de formas geométricas complexas a partir de um desenho linear vetorial.

As modulações do espaço pictórico nasceram de modo natural e instintivo durante o desenvolvimento do meu trabalho com estruturas elementares do desenho vetorial, que acabaram por ser uma das partes integrantes de minha pesquisa imagética.

Com o passar dos anos notei que estas estruturas elementares, são parte determinantes na criação de obras da "Generative Art” e "Generative Design", que busca a expressão artística através da estruturação de operações matemáticas na forma de algoritmos (abstração) e a consequente construção desses algoritmos nos computadores (automação).

Outro estudo de suma importância na produção de arte e design utilizando os meios digitais é o estudo da reprodução destas imagens, que pode ser efetuada em grande escala através das novas tecnologias impressão, que possibilitam a sua cópia sobre vários substratos - como tela, madeira, vidro, EVA, etc.; bem como a sublimação em tecidos sintéticos, tornando o ofício de criação destas imagens em uma variada gama de resultados possíveis, incluindo-se neste espectro a produção de cópias em 3D.

 

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